Sobre mim

"Sou Bacharel em Ciências Moleculares, e Doutorando em Física. Jogador inveterado de RPG e video-game. Terceiro-mestre na arte de pentelhar, e build full int/cha."


-----quarta-feira, julho 31, 2002 | 0


Quanto a essa ultima poesia, só queria fazer um pequeno comentário:
Quem é que gostaria de encontrar alguem que não tivesse cabelos, olhos, nariz, boca...???

-----quarta-feira, julho 31, 2002 | 0


Queria logo encontrar
aquela que vai me completar.
Aquela que, após tanto detalhar
se tornaria, infelizmente, rara de se encontrar,
pois na perfeição tua hei de me basear.
Agora seu corpo, vamos devanear:

Cabelos, para poder alisar
Olhos, que em sua profundidade, explorar.
Nariz e bochechas rosadas para admirar.
Boca de lábios de mel para beijar.
Língua que no belo momento irão de se encontrar.

Braços, nos quais hei de me entrelaçar.
Delicadas mãos para me acariciar.
Corpinho esbelto, para poder segurar.
Pernas firmes para juntos dançar.

E no peito,
um coração que saiba me amar
e que saiba com sua simples presença
me fazer delirar.

Um sonho, para não acordar.
Ilusão que não pode acabar.
Erro que não quero ajustar.
Pensamento que não quero guardar
e esquecer.

-----terça-feira, julho 30, 2002 | 0


Essas duas ultimas não são de meu agrado, mas como estou publicando todas aí estão elas....

-----terça-feira, julho 30, 2002 | 0


Porque?!
O que fiz de errado?!
Foi por não ter feito nada
ou meu destino já estava selado
a perder o meu amor?

Tão perto, tão longe,
onde foi que eu errei?
Estava ela a me esperar
ou, cansada de minha passividade
deixou de me amar?
Ou pior, será que foi uma ilusão,
que foi da mente criação?

Porque?!
Parece que ela me evita.
Onde estou, sai de perto.
Aí me dá um aperto
na altura do peito
que por várias vezes tive que me segurar.

Será que poesias não a fazem feliz?
Que só se contenta com presentes mais ricos?
Se for, me perdoe, mas estava errado.
Escolhi mal, agora estou marcado.
Mas duvido que seja assim,
minha passividade foi meu erro.

Me ajude, me ajude!!!
Me tire esse aperto do coração!!
Traga-me a vida,
leve a passividade e a solidão!!

-----terça-feira, julho 30, 2002 | 0


To Cheio

Eu estou cheio,
confuso, cansado.
O que acontece no meio
em que estou atado?

Que inteligência é essa
que julgamos ter,
se é usada para matar,
destruir, combater?

Animal não somos não.
Eles não se destroem,
não deixam os outros na mão.
Não são egoístas,
não matam sem razão.
O que somos,
então?

Eu to cheio, cheio, muito cheio disso acontecer.
Meu coração tá cheio, cheio, muito cheio, de amor por você.

Eu não agüento.
Quero estar contigo
num outro momento
num mundo antigo
onde tudo fosse diferente,
onde os animais se parecessem com a gente.
Onde não existisse dinheiro, contagem de tempo,
onde a liberdade fosse real,
onde o bem não fosse tão próximo do mal,
onde pudéssemos juntos ficar
sem ninguém para atrapalhar.

Num futuro distante,
onde não tivéssemos de trabalhar,
as máquinas ficariam em nosso lugar.
Para nós, pensar e descansar.

Eu to cheio, cheio, muito cheio disso acontecer.
Meu coração tá cheio, cheio, muito cheio, de amor por você.

-----segunda-feira, julho 29, 2002 | 0


E aqui está mais uma:

Quem és tu,
destino meu,
destino cru,
destino breu.

Quem és tu que me chamas
que assolas minha mente
por quem andaria sobre chamas
para não ver ausente?

Onde tu estás,
dona de meu destino,
pois nada faz
deixo de ser sozinho.

Quando chegarás
a dona do meu ser
me avisarás
aonde tenho que ver.

Não demora,
ou aparece!
Comemora,
ou me esquece!

S.O.S. Cadê tu?

-----segunda-feira, julho 29, 2002 | 0


Me desculpem novamente, mas agora com as aulas eu estou meio sem tempo para digitar novas poesias, mas prometo que atualizarei o site o mais rápido possível.

-----sábado, julho 27, 2002 | 0


E agora, outra poesia que eu acho bem legal, pois resume um pouco os meus poemas....

Palavras

Representam o que vi, vivi e sonhei
as palavras a seguir.
Palavras que minhas não são mais,
são palavras nossas, pois comigo já não estão.

Palavras, nossas pontes,
emoções soltas ao esmo.
Emoções minhas,
sobre e para ti.

Palavras não falam,
e nem poderiam demonstrar
tão grande amor.
Porém sem fazem ouvir,
e ressoam em teu peito.

Palavras de amor.
Palavras de admiração.
Palavras de total devoção a ti,
minha deusa,
musa inspiradora.

Palavras que escritas não existem,
ditas não se expressam.
Palavras que só existem
num olhar, num movimento, numa ação.
Palavras que aos olhos nos olhos são vistas,
palavras refletidas do meu interior.

Palavras, palavras.
Simples representações do existente.
Tão ricas em detalhes,
porém pobres em profundidade,
que nem sabe o que são.

Palavras doces, envolventes,
palavras sedutoras.
Mas entre tantas palavras,
só uma representa o meu amor:
INFINITO.

-----sábado, julho 27, 2002 | 0



Tu és          vida
para corpo   e alma, és
um sentimento, uma grande emoção
és miragem, um bom sonho de uma noite
de verão, união de tudo do bom e do
melhor, és residente em meu coração
em minha mente sempre está,
uma flor semi-aberta,
pétalas a brilhar,
só falta alguém
ao seu lado
para que
o sonho
fique
real:
eu

-----sexta-feira, julho 26, 2002 | 0


Loucura de ser

É amor, paixão
e loucura o que tenho
no coração.
Louco por ti,
por te amar
e sofrer,
delirar,
enlouquecer,
ao te ver
e ao teu lado
colado não estar
quando quiser.

É doidera,
quando sento na cadeira
e começo a lembrar...
Ah, como é bom te amar!
Ah, como sofro ao te amar!
Fico só, a delirar.

Não sei o que fazer
fora me deleitar,
sonhar com tua beleza,
que como a natureza,
é algo raro de se encontrar!

Fico louco, pirado,
ao ver outro ao teu lado.
Será ciúmes
que me deixa irado
com vontade de gritar,
me expressar,
me declarar?
Será a inveja
de tua amizade,
compania;
ou mania;
ou saudade?

Saudade de que,
se nunca tive ninguém?
Saudade de que,
que todos têm?

Um hospício
é meu lar.
Indecisões
vão me consolar.
A solidão
é o que vou encontrar
se assim continuar.

-----sexta-feira, julho 26, 2002 | 0


Ato impraticável

Porque dessas algemas
eu me pergunto.
Só quero alguém para amar
e ficar junto.

Porque desses laços
que em seguram
que me proíbem?
Porque dessa vergonha?

Porque amar é,
para mim,
ato impraticável;
declarar-se,
inimaginável??
Porque desses grilhões,
dessa tortura,
querer sem poder,
pensar sem praticar,
amar sem reconhecer,
sofrer sem declarar?

-----sexta-feira, julho 26, 2002 | 0


E mais poesias

Penumbra

No alto da montanha
uma flor a inspirar
como é esta façanha
de sozinha lá estar??

Admirada por falcões,
águias no azul celeste,
ignora seres anões
que o pé da terra revestem.

Lá de cima olha tudo,
e por tudo é admirada.
quem vos olha fica mudo,
e ela, imortalizada.

Olhos.......
Pétalas......
Sombras........
Vidas........

Será que lá no alto
ela nos vê numa só imagem;
sobre aquele salto
tudo é miragem?

Que mal tem o simplório ser
que de baixo a vislumbra,
que não poder vencer,
que fica só na penumbra??

Olhos.......
Pétalas......
Sombras........
Vidas........

-----sexta-feira, julho 26, 2002 | 0


E vamos continuar bem então!! A poesia que segue é uma das que eu mais gosto!!!

O fim do mundo

Que mundo é este,
o qual considero como meu?
Entre o Norte, Sul, Leste e Oeste,
e que tu também achas que és teu?

Onde tudo é confuso,
de estranhos modos;
onde um parafuso
falta em todos?

Onde um pedaço de papel
pode mandar,
comprar o céu,
e escravizar
pessoas que só querem
ter um lar
e se alimentar?

Onde o tempo
não é mais infinito;
ter relógio
é bonito;
e temos de correr
para tudo fazer?

Onde o dito ser mais inteligente
mata e destrói
gente como agente,
sem motivo,
só para que a dor aumente?

Onde as pessoas
são vistas pelo que têm;
e que quanto mais coisas
menos intimidades se vêem?

Onde o convívio social
foi trocado por caixas
com imagens de efeito moral
substituindo as conversas informais
entre amigos reais,
que quase não existem mais?

Onde o homem
perde lugar para suas invenções,
enquanto outros moram
fora de suas construções?

Onde o amor sumiu?
Onde o sabor do beijo desapareceu?
Onde a ordem é ficar,
pelo MOMENTÂNEO bem estar?

Onde o gostar
tem mais a ver
com o desejar,
o ter
e o estar;
do que com
o amar,
o ser,
o admirar
e o bem querer?

Que mundo é este?

-----sexta-feira, julho 26, 2002 | 0


Olha só como são as coisas... Três dias depois de iniciar este site já sou obrigado a ficar uma semana sem atualiza-lo por estar sem modem... Me desculpem todos.... E vamos continuar com mais poesias!!!

-----quinta-feira, julho 18, 2002 | 0


Estou trancado
algemado
por palavras
de um ditado.

Estou preso,
não sei o que fazer;
poesias ou flores,
quem irá vencer??

Mas que dor
tráz esse tal amor
que, sem cor
e sem sabor,
estou a saborear??

Sozinho e apaixonado,
estou trancafiado
nesses sentimentos
e sofrendo.

Sofro a cada olhar,
riso ou piscar,
que meus não são,
apesar de tanto os desejar.

Cada flor,
uma história de terror,
sentimento de derrota
que o coração amarrota.

Será que vale a pena
tanto sofrer
por algo
que só agora vou conhecer??

Não sei o sabor
disto chamado amor
correspondido.

Só sinto dor,
sozinho,
amarrado,
entrelaçado
em cordas de paixão.

Sofro, de ciúmes,
não nego.
Como vagalumes,
piscando para impressionar,
fazemos tudo para conquistar
seu lado.

Sofrendo, continuo
a batalhar,
mas me pergunto:
quem irá ganhar??
Flores, poesias ou o conversar?

Sofro,
mas ainda te amo,
e luto por ti.

-----quinta-feira, julho 18, 2002 | 0


Quem és tu,
amor da minha vida
luz que me guia
num túnel sem fim.

De escuras paredes,
sozinho,
seguindo meu caminho,
essa luz seguirei.

A luz do fim do túnel
a ultima salvação
para a minha solidão
acabar.

Algo indescritível,
imensurável,
incalculável,
infindável.

Muito raro de ocorrer,
amor tão puro,
que as feridas curo
somente em lembrar.

Um amor que machuca
até o mais viril.
Um amor doentio,
não correspondido (até agora) ele é.

É com você que quero passar
este momento da vida;
com alguém tão linda
quero compartilhar.

Eu não escolhi,
o destino traçou;
a escola nos aproximou
e o amor nasceu.

Tumultos passamos,
músicas ganhamos,
vergonha passamos,
e aqui chegamos.

De um lado, a timidez.
Do outro, a necessidade
que surgiu nessa idade
de ter você.

Vou ser sincero,
não sei o que escrever
pois não se pode descrever
o amor.

Mas ele existe,
sei que o conhece,
só queria que fosse
meu.

-----quinta-feira, julho 18, 2002 | 0


Continuando com as poesias, seguem mais duas do período 7ª - 8ª série (não sei exatamente qual...). Elas continuam no mesmo romantismo boboca que as outras... Neste período eu estava realmente apaixonado por uma amiga (desde a 5ª série, para falar a verdade...)...

-----quarta-feira, julho 17, 2002 | 0


Esta, como muitas que seguem, não possui título, então destacarei o 1º verso...

Mais bela que qualquer miss,
qualquer flor
suprime toda a dor.
O seu nome é Thais.

Com ninguém posso compará-la,
na cidade ou no campo,
posso passar a vida procurando,
nunca haverá mais bela que ela.

Mais bela que tudo.
Com os elogios
encheria rios,
ficaria mudo,
completaria o mundo.

Um mundo de amor,
um mundo de paixão,
você Eva, eu Adão,
que delicioso sabor.

Falando a verdade,
mais bela que tí
nunca ví.
Te amo, beldade.

-----quarta-feira, julho 17, 2002 | 0


Está é minha 1ª poesia:

Coração questionado

Lá vai ela, ela andando.
E eu aqui, só pensando
como seria se estivesse me amando
e talvez me beijando.
Sentindo só o seu cheiro,
deixando de ser solteiro.
Por muitos, desejada.
Por mim, amada.
Por ela suspirava.

Uma flor que sente,
muito sorridente,
e que sorriso, afinal!!
Dominação fatal
sobre meus sentimentos.
Meus olhos a procuram,
meus ouvidos querem ter sua voz.
Meu nariz, o cheiro que exala,
o melhor da escola.
Que linda sois vóz!!
Mas que os sóis!!
Que as estrelas e os planetas
ao redor de nós!!

Porém sinto dor
em pensar que poderá
não corresponder meu amor.
A solidão
aumenta mais e mais.
E, sem coragem de perguntar,
me indago:
Me ama como eu a amo,
ou me odeia e sempre me odiará?

-----quarta-feira, julho 17, 2002 | 0


Aqui seguem duas poesias minhas de quando eu estava na 7ª série.... Minhas primeiras poesias.... E você vê que eu já era esse bobo apaixonado de sempre.... Já perdi algumas poesias dessa época, algumas estão com a musa da época e eu fiquei sem cópias... Mas vale como recordação....

-----quarta-feira, julho 17, 2002 | 0


Olá Blog-Leitores!!!
Aqui estarão minhas poesias, colocadas de tempos em tempos, de forma a não obrigar vocês a lerem tudo de uma só vez...
Tentarei seguir uma ordem cronológica, seja simplesmente a ordem em que estão escritas no caderno ou, no caso dos outros cadernos (que estão bagunçados), na ordem que eu achar certa...
Vamos lá então!!!

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