-----terça-feira, julho 30, 2002 | 0
To Cheio
Eu estou cheio,
confuso, cansado.
O que acontece no meio
em que estou atado?
Que inteligência é essa
que julgamos ter,
se é usada para matar,
destruir, combater?
Animal não somos não.
Eles não se destroem,
não deixam os outros na mão.
Não são egoístas,
não matam sem razão.
O que somos,
então?
Eu to cheio, cheio, muito cheio disso acontecer.
Meu coração tá cheio, cheio, muito cheio, de amor por você.
Eu não agüento.
Quero estar contigo
num outro momento
num mundo antigo
onde tudo fosse diferente,
onde os animais se parecessem com a gente.
Onde não existisse dinheiro, contagem de tempo,
onde a liberdade fosse real,
onde o bem não fosse tão próximo do mal,
onde pudéssemos juntos ficar
sem ninguém para atrapalhar.
Num futuro distante,
onde não tivéssemos de trabalhar,
as máquinas ficariam em nosso lugar.
Para nós, pensar e descansar.
Eu to cheio, cheio, muito cheio disso acontecer.
Meu coração tá cheio, cheio, muito cheio, de amor por você.
0 comentários:
Postar um comentário