-----domingo, setembro 21, 2003 | 0
Descansa no ombro que te acolhe,
mas perdoa aquele que te consola
que não sabe o que faz.
O uivo na noite (Jaguarê encarnado)
é meu, e meu temor.
Não sei porque choro.
Nada fiz de errado.
Mas também não fiz nada direito.
E se as areias da ampulheta
forem levadas pelo vento,
como saberemos a hora certa?
E há hora certa?
A flauta, a harpa e o piano,
belos e belos que são,
não piam nem nos dão asas
como o pássaro do jardim.
E há ordem no caos.
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