-----domingo, abril 13, 2003 | 0
Oh lua,
sabes como te idolatro,
como és para mim a síntese da beleza,
e como queria eu sob sua luz branca
chegar às alturas para poder te tocar!
Mas não,
não posso voar,
e não posso mais viver
apenas com teu pálido brilho,
pois se minha mente sonha sob ti,
o coração precisa de sangue
e o corpo de calor.
Se respeitas teu adorador,
envia-me tua sacerdotisa,
alguém que eu possa amar
e que possa amar-me.
Se acho maravilhoso ficar te observando,
carente fica meu peito,
pois nos céus és intangível,
e sua luz fria.
Queria eu, numa próxima vez
que ficar sob uma noite aberta,
ter alguém a meu lado,
para poder ver-te não só nas alturas,
mas também ao meu lado,
nos olhos daquela que em meus braços estará.
E sei que da luz desse reflexo
terei o calor que tanto preciso.
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