-----sexta-feira, setembro 06, 2002 | 0
Terra nova
Ó bela;
de doce tenra pele alva,
que guiada por vela
ou pela estrela d'Alva
chegaste em tão desconhecida abruptela,
que nunca por fera ou relva
fora descoberta;
Chegaste ao reino do meu peito.
Num barco
chegaste aem meu mar,
com teu sorriso brilhante
ancoraste na praia;
eu, d'um mirante,
observava tua chegada.
Como o Brasil, terra desventurada,
pela recém-chegada tive terra colonizada.
Escravo me tornei
e a ti sempre seguirei.
Depois daquele dia
tuo mudou;
tristeza e alegria,
meu mundo parou.
Vivo em tua função,
és minha rainha, deusa, salvação.
Então não me abandones,
cultiva esta terra com animação,
e não terás insatisfação.
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