-----terça-feira, agosto 05, 2003 | 0
Deito-me sob a lua,
no chão de terra,
admirando-a,
como se dela esperasse algo.
Deitado, vejo as estrelas,
faço desenhos (ligue-os-pontos),
mas meu olhar invariavelmente retorna
ao sagrado disco de prata.
Amo-te, deusa da noite,
cujo sorriso claro e belo
na pureza do crescente
retribui o sorriso que lhe dei...
Fazes seu caminho, ao alto,
que faço o meu, ao chão...
Com sonhos de um dia,
poeta, astronauta,
alcançar-te,
mesmo que chances de sair do chão
eu já não tenha...
Sempre estarei aqui,
quando precisares de observador...
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