-----segunda-feira, maio 12, 2003 | 0
O meu passo é o passo de ninguém.
Caminho sozinho,
em minha própria velocidade;
a maioria passa por mim rapido demais,
outros poucos ficam para trás,
mas ao meu lado ninguém fica.
Quem comigo cruza, para e me cumprimenta,
podemos até falar um tempo,
mas logo estamos distantes,
e nada mais posso fazer.
E até aquelas pessoas que
considero possuirem minha mesma calmaria
(mas sem parar jamais),
podem permanecer comigo por tempo maior,
mas não, nem elas me acompanham,
meu caminho tortuoso só eu enfrento, só.
E de mãos nos bolsos, passadas leves e calmas,
assoviando ou cantarolando musicas,
continuo seguindo,
mas nunca de cabeça baixa.
Pois quase tudo o que admiro
acima da altura dos olhos está.
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