-----sexta-feira, dezembro 20, 2002 | 0
O sono se apodera de mim,
nessa noite brilhante,
e me tráz memórias do que nunca viví.
Lembranças de um tempo em que era cavaleiro,
lutando de castelo em castelo pelo bem;
de quando fui uma águia,
e voava por florestas e montanhas despreocupado;
de quando forjei a Lua em minhas mãos,
guardando nela o ultimo olhar do meu amor.
Mas só durante o sono, em lembranças,
tenho isso novamente.
Não há mais reis bons cujo reino possa proteger.
Não há mais florestas, nem vôo pacífico para uma ave.
Não há mais sonhos, material com que trabalhava.
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