-----segunda-feira, outubro 21, 2002 | 0
No pequeno lago de minha pessoa
cai uma tremenda chuva de emoções.
Um caos, uma tormenta que me atormenta,
entontece, confundi.
É a saudade dos que ainda não foram,
mas que só por saber que logo vão surge,
entre aqueles que entre laços e lembranças são inseparáveis.
É a ansiedade frente ao incerto,
o questionamento sobre o futuro
que me espera num mundo físico-exato.
É a tristeza daquele que, romântico,
não encontra quem tanto busca,
sua correspondente para um poético relacionamento.
É o pezar de reclamar sem dor,
sem fazer nada por aqueles que sofrem,
além de fechar os olhos para não chorar...
O lago, prestes a transbordar, só se salva
pela comporta da poesia
e o sol revigorante da amizade.
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