-----domingo, agosto 11, 2002 | 0
Soneto da falta de tema.
As palavras escapam,
os versos se desintegram,
as poesias não zarpam,
nem se integram.
Nada de novo na vida,
nenhum novo tema;
o mesmo nada,
a mesma pena.
Como num jogo de gato e rato
persigo as palavras;
quase me mato
para ordená-las,
mas esse é o fato:
não posso, assim como estou, escrevê-las.
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