-----domingo, agosto 18, 2002 | 0
Olho-a, sentada em seu lugar,
as faces rosadas, devido ao frio.
Ela percebe meu olhar,
tímido, disfarço e rio.
Seus cabelos, ora soltos ora presos
chamam a minha atenção.
Brilhantes como o sol, doces como o mel,
não há comparação.
Seus lábios, seus dentes, sua boca,
louca tentação.
Sua pele, clara como o leite,
proporciona-me o maior deleite.
Seus olhos, o pôr-do-sol, belo horizonte
hipnotizam-me, fazem-me imaginar terras distantes,
onde estaríamos rolando pela grama como infantes
de cima a baixo de um verdeijante monte.
Seu rosto um todo
e todo que me atrai
e logo fico mudo
pois um suspiro quase me trai.
Mas é ela quem vem e me fala:
-Como faço esse exercício?
E isso serve-me de suplício,
não sou mais que amigo dela.
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